A hidroterapia ou fisioterapia aquática consiste em exercícios terapêuticos realizados dentro da água (normalmente uma piscina aberta e de água aquecida) tem com o objetivo de auxiliar na reabilitação física e motora de pacientes lesionados. A fisioterapia na água já é empregada no tratamento de desvios posturais (escoliose, lordose, etc.) e da melhora da marcha, em casos de dificuldade respiratória, problemas neurológicos e ortopédicos, dentre outros.
Os atendimentos devem ser acompanhadas por um profissional de fisioterapia e podem ser aplicadas em um público diversificado, incluindo crianças, gestantes e idosos. Cada quadro, porém, exige uma atenção especial. No caso de gestantes, por exemplo, o obstetra équem deve indicar a atividade e o fisioterapeuta acompanhante deve focar, sobretudo, em exercícios que ajudem a diminuir o edema nas pernas e as dores nas costas, nos joelhos e nos pés da grávida. Propriedades particulares e físicas da água, como a flutuação e a hidrostática, são utilizadas em associação com as técnicas da fisioterapia de modo a garantir resultados efetivos ao paciente em tratamento.
Resultados com a hidroterapia
– Promove a ativação da circulação sanguínea e facilita a coordenação motora;
– Melhora o equilíbrio e o sistema cardiorrespiratório;
– Reduz os espasmos e as contrações musculares;
– Aumenta a amplitude das articulações e a resistência muscular;
– Produz relaxamento muscular e alívio da dor e do estresse, em virtude da água aquecida;
– Por estimular a auto-confiança do paciente, melhorando a imagem corporal do paciente, a hidroterapia aumenta a auto-estima do indivíduo, levando-o a conhecer melhor o seu próprio corpo;
– As propriedades da água ajudam na redução da carga gerada pelo peso do corpo sobre as articulações e ossos, mantendo a resistência e viabilizando o crescimento muscular sem, contudo, provocar novas lesões em outras áreas do corpo.
Dicas importantes Algumas indicações para a hidroterapia: – Gestantes, obesidade e terceira idade. – Artrose, osteoartose, osteopenia e artrites. – Mal de Parkinson e fibromialgia. – Treino de marcha, equilíbrio e coordenação. – Hérnia discal, espondilolistese, compressões ciáticas. Lordoses, escoliose e cercicalgias. – Lesões de ombro, cotovelo, coluna, quadril, joelho, tornozelo e pé. – Atrofias musculares e limitações de ADM.
Contraindicações – Pacientes com cateteres e sondas – Micoses e infecções genitais – Feridas abertas ou não cicatrizadas.